ES: Parque Nacional do Caparaó é reaberto para visitação apenas para quem estiver imunizado contra a febre amarela

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LOC.: O Parque Nacional do Caparaó, localizado na divisa do Espírito Santo e Minas Gerais, ficou fechado durante 20 dias e agora, é reaberto apenas para as pessoas que tiverem se vacinado conta da febre amarela. A determinação é do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICM-Bio. O parque abrange seis municípios no lado capixaba – Iúna, Ibitirama, Irupi, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço Guaçuí e Alegre. O seu fechamento se deu para resguardar a saúde da população, já que foram encontrados macacos mortos na região com o vírus da doença, como explica o Diretor de Criação e Manejo de Unidade de Conservação do ICM-Bio, Paulo Carneiro.

TEC./SONORA: Paulo Carneiro, diretor de Criação e Manejo de Unidade de Conservação do ICM-Bio.

“No Parque Nacional do Caparaó foram encontrados espécies de macacos, principalmente o Guariba, que é o sentinela para a febre amarela; eles foram encontrados mortos e duas das carcaças deram positivas para o vírus da febre amarela. E, em função deste ocorrido, o parque foi fechado no dia 3 de fevereiro, por 15 dias. No dia 18, que finalizou este prazo, foi feito uma reavaliação e se concluiu que o vírus ainda estava circulante, então, a proposta foi a manutenção do fechamento do parque”.


LOC.: Porém, após esta decisão, foi determinado que o parque poderá receber visitantes, se for comprovado que eles foram vacinados, como explica, Paulo Carneiro.

TEC./SONORA: Paulo Carneiro, diretor de Criação e Manejo de Unidade de Conservação do ICM-Bio.

“As prefeituras locais estão oferecendo ajuda para o ICM-Bio no sentido de apoiarem o controle do acesso à área só de visitantes imunizados, se ela tomou a vacina a mais de 10 dias, se ela tem as duas doses válidas, que precisa para ser imunizado. Então a pessoa tem que, indo em uma unidade dessa, ela tem que levar a carteira de vacinação dela, que vai ser analisado lá na entrada”.


LOC.: A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquito. O Gerente da Unidade Técnica de Vigilância de Doenças e Transmissão Vetorial dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,Renato Vieira, fala um pouco mais sobre a expansão do vírus para outras regiões.

TEC./SONORA: Renato Vieira, gerente da Unidade Técnica de Vigilância de Doenças e Transmissão Vetorial dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

“A febre amarela é endêmica, como a gente chama, ou seja, em uma ocorrência natural, principalmente na região amazônica do país. E de tempos em tempos, há uma expansão da circulação do vírus para outras regiões, como está acontecendo agora. A doença é mantida neste ciclo silvestre, dentro das matas, no que a gente chama de reservatórios silvestres, que são os macacos que também adoecem, morrem também da doença, mas mantém este vírus em um ambiente silvestre e a partir desta circulação silvestre a doença se expande para áreas diferentes”.

LOC.: Para saber mais sobre a febre amarela, acesse www.saude.gov.br.