EDUCAÇÃO: MP do Ensino Médio deve melhorar o ensino, acredita Confenen

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REPÓRTER: Em debate no Congresso Nacional, a Medida Provisória 746/2016, proposta pelo governo Michel Temer para a reformulação do Ensino Médio recebeu elogios da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen. De acordo com o diretor executivo da entidade, João Luiz Cesarino, a intenção do governo de diminuir o número de disciplinas obrigatórias, focando o ensino em quatro áreas do conhecimento, sendo elas: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas é o melhor caminho a seguir para aprimorar o conhecimento dos estudantes.

SONORA
: João Luiz Cesarino, diretor executivo da Confenen
“A Confenen entende que o Ensino Médio como está colocado hoje está colocado, com 13 disciplinas, onde o aluno tem muito contato, mas não consegue aprofundar esse contato. Então, é aquele aluno que sabe um pouco de cada coisa. Então, as áreas de conhecimento como estão colocadas, elas vão fazer que existam essa possibilidade de aprofundamento nas disciplinas realmente importantes”.

REPÓRTER
: O diretor executivo da Confenen acredita que a diversificação das disciplinas vai ajudar os alunos a sairem do Ensino Médio ainda mais preparados para enfrentar os desafios do primeiro emprego ou da universidade.

SONORA
: João Luiz Cesarino, diretor executivo da Confenen
“São as disciplinas as ferramentas básicas para que o aluno possa ou ingressar no mercado de trabalho aproveitando a diversificação que a MP propõem, ou dar continuidade aos seus estudos e ir cursar uma universidade”.

 

REPÓRTER: A medida provisória foi editada pelo presidente Michel Temer em 22 de setembro e publicada no Diário Oficial da União no dia seguinte. O texto ainda precisa ser votado na comissão mista destinada a analisá-la para, em seguida, ser apreciado pelos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. De acordo com Cesarino, o excesso de conteúdos obrigatórios tem atrapalhado o aprendizado dos alunos e, segundo ele, esse problema precisa ser discutido e resolvido o quanto antes.

Reportagem, João Paulo Machado 

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