Data de publicação: 19 de Junho de 2021, 03:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:34h
O relator e o vice-presidente da CPI da Pandemia, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, preferiram não ouvir nem fazer perguntas aos médicos Francisco Cardoso Alves e Ricardo Zimerman que, levados à Comissão por senadores aliados do governo, são adeptos do tratamento precoce para pacientes infectados pela Covid-19. Ou seja, com hidroxicloroquina, aquele medicamento do qual Jair Bolsonaro é defensor contumaz mas que não tem pelos cientistas eficácia comprovada.
Mesmo sob protestos dos parlamentares governistas, Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues, Humberto Costa e outros senadores da oposição deixaram a sessão. Em entrevista coletiva a metros da sala da CPI, criticaram duramente a postura do presidente Bolsonaro em uma live nas redes sociais novamente desqualificar a imunização da população por meio de vacinas. Enquanto os dois médicos falavam com transmissão direta pela TV Senado, anunciavam que 14 pessoas passam a ser consideradas investigadas, entre elas o ex-chanceler Ernesto Araújo, o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex, Eduardo Pazuello.