CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM (ES): Tiro de Guerra vai reforçar combate ao Aedes aegypti

400 agentes de saúde já estão nas ruas 

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REPÓRTER: Tiro de Guerra vai entrar no combate ao mosquito Aedes aegypti. Mas calma, nenhuma arma de fogo será utilizada. Para reforçar o contingente de combate ao Aedes aegypti em Cachoeiro de Itapemirim, 90 homens do Tiro de Guerra, centro de formação do Exército, estão sendo capacitados para combater o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika.Os militares do Exército devem reforçar os mais de 400 agentes de saúde e endemias, já estão nas ruas da cidade. A primeira fase de combate ao Aedes em Cachoeiro do Itapemirim teve resultados positivos, mas, é preciso que a população continue atenta como lembra o secretário Municipal de saúde, Edson Valentin.
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SONORA: Edson Valentin - Secretário de Saúde de Cachoeiro do Itapemirim
 
“Então, nós precisamos continuar com essa bandeira, vestir a camisa realmente e entendermos que se o nosso quintal está limpo, e o do nosso vizinho não, nós devemos arregaçar as mangas e ir lá ajudar ele a limpar.”
 
REPÓRTER: Cachoeiro de Itapemirim já registrou quatro mil 529 casos suspeitos de dengue, dois de chikungunya e 92 do vírus Zika.  Um caso de microcefalia está sob investigação. A costureira Maria Cassiano, 47 anos, mora em Santa Cecília, e já teve dengue. Ela destaca que o combate realizado pelos agentes a deixa mais tranqüila.
 
SONORA: Maria Cassiano - personagem
 
“Com certeza porque o quintal dos outros não tem como nós olharmos. Não tem como irmos e lá batermos de frente com a responsabilidade delas, mas nós temos que ir até a ouvidoria denunciar, e já teve duas visitas no meu bairro, porque ligaram para a ouvidoria denunciando caixa d'água, lixo cheio, acumulando água.”
 
REPÓRTER: Manter os cuidados diariamente evita que os criadouros do mosquito se proliferem, prevenindo a dengue, a chikungunya e o Zika, como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro
 
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
 “O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
 
 
REPÓRTER:  Se você souber locais que possam ser possíveis criadouros do mosquito, liguem na ouvidoria da prefeitura no número 156. De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br.
 
Reportagem, Raphael Costa