Data de publicação: 13 de Maio de 2016, 16:53h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: O dia 14 de maio vai ser único na vida de Manuel Messias, que há 25 anos trabalha como gari nas ruas de Belo Horizonte. Neste sábado, ele será um dos 150 condutores da tocha olímpica na capital mineira. Mas ele não vai estar sozinho durante os 200 metros de percurso na Avenida Afonso Pena.
SONORA: Manuel Messias, condutor da tocha olímpica
“É muita ansiedade, mas eu estou procurando controlar a ansiedade. É muita emoção estar carregando a tocha amanhã, é muita emoção. Eu estou preparado. Para me dar mais tranquilidade, convidei bastantes amigos e familiares, para estarem comigo e me deixarem mais tranquilos”.
REPÓRTER: Ao todo, a tocha olímpica vai percorrer 30 quilômetros pela cidade. O ponto de partida é o Museu de Arte da Pampulha. De lá, ela segue para a Casa do Baile, passa pela Igreja de São Francisco de Assis e pelo Estádio do Mineirão. Depois, chega às praças Raul Soares, da Bandeira e do Papa. O final do revezamento está previsto para as sete e meia da noite, na Praça da Estação, onde acontece uma série de shows para a população. Apesar do nervosismo, Manuel Messias está confiante de que tudo vai dar certo, afinal, ele pratica corrida há 25 anos, desde que ingressou no Serviço de Limpeza Urbana da capital mineira.
SONORA: Manuel Messias, condutor da tocha olímpica
“É quase a metade da vida praticando o esporte. E o esporte é vida, é saúde. Isso é um marco na vida da gente, carregar uma tocha olímpica. E eu tive o privilégio de estar carregando essa tocha amanhã.”
REPÓRTER: Belo Horizonte também vai sediar seis jogos de futebol, sendo quatro na primeira fase, um nas oitavas de final e uma semifinal. Os esportistas mineiros contam com o incentivo do governo federal. Em 2015, o Bolsa Atleta repassou mais de sete milhões de reais para 490 atletas.
Reportagem, Bruna Goularte
