BELÉM: Justiça interrogou mais três réus do caso Alepa
A ex-diretora de administração da Alepa, Maria Genuína Carvalho de Oliveira, o ex-deputado estadual José Robson Nascimento (Rob Gol) e Daura Irene Hage foram ouvidos pela juíza Alda Gessyane Tuma.
REPÓRTER: Mais três pessoas que trabalharam na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) foram interrogados, no ultimo dia 11, sexta-feira, no Fórum Criminal de Belém, acusados de inserir nomes de "fantasmas" na Folha de Pagamento da instituição. A ex-diretora de administração da Alepa, Maria Genuína Carvalho de Oliveira, o ex-deputado estadual José Robson Nascimento (Rob Gol) e Daura Irene Hage foram ouvidos pela juíza Alda Gessyane Tuma, titular da 11ª Vara Criminal de Belém, a juíza preside o processo que apura crime de peculato na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Pará. São 14 pessoas acusadas de incluir nomes de funcionários fantasmas na folha de pagamento da casa legislativa, entre os anos de 2007 a 2010. No interrogatório de Daura Hage, a acusada admitiu ter repassado à Monica Pinto nomes de familiares para inserir na Folha de Pagamento, alegando que o dinheiro todo era entregue à ex-servidora e que não recebia nada desses valores. O ex-deputado José Robson Nascimento, pelo PDT, conhecido como “Rob Gol” por sua passagem pelo Clube do Paysandu, foi o último interrogado. O ex-deputado admitiu ter tido relacionamento de um ano com Monica Pinto e que teria inserido nomes de familiares na Folha de Pagamento, e que embora esses familiares residirem na Paraíba, todos teriam vindo para Belém para morar com o ex-parlamentar. Rob Gol se justificou com a prerrogativa afirmando que de todo parlamentar dispõem de verba de gabinete para contratar até 45 assessores parlamentares. O ex-jogador disse que, devido ao espaço físico dos gabinetes, alguns desses assessores prestavam serviços externos.
Com informações da coordenadoria de imprensa do TJPA, reportagem, Storni Jr.