AB Areias adquire floresta como compensação

Como contrapartida a futuros projetos logísticos e de mineração que estão em licenciamento no Vale do Paraíba

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

Como contrapartida a futuros projetos logísticos e de mineração que estão em licenciamento no Vale do Paraíba, o grupo AB Areias adquiriu uma área de floresta nativa de Mata Atlântica contígua ao Parque Estadual da Serra do Mar, no município de Cunha (SP). A área, adquirida em 2020, tem extensão de 125,21 hectares e refere-se à compensação relativa à reserva legal dos imóveis que abrigarão a ampliação do terminal multimodal de cargas do grupo no município de Pindamonhangaba (SP) e uma futura mina nos municípios de Lorena e Canas, ambos também no estado de São Paulo. 

De acordo com a diretora de Meio Ambiente do grupo AB Areias, Sandra Maia, “a área adquirida reforça a tradição das empresas do Grupo AB areias na implantação de reflorestamento com espécies nativas, dentro do programa de recuperação dos empreendimentos que licenciou ao longo de seus 30 anos. Hoje temos um programa de reflorestamento dentro dos imóveis das minerações do grupo que já ultrapassou 150 hectares de áreas reflorestadas. O que antes era área de pastagem, nas várzeas do rio Paraíba do Sul, hoje é um espaço em fase adiantada de recuperação florestal, incrementando a flora da Mata Atlântica e a oferta de alimentos à fauna local”. 

Ela acrescenta que a ação de reflorestamento com espécies nativas também gera benefícios ao ecossistema local e regional, pois permite a conexão entre os plantios implantados e as pequenas manchas de mata nativa remanescentes nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) presentes nos imóveis – mata ciliar, funcionando como um corredor ecológico na região dos empreendimentos. “As árvores plantadas recebem tratos culturais, como coroamento, roçada das entre linhas de plantio, combate às formigas, adubação, replantio, entre outros. Nas áreas abrangidas pelo projeto de reflorestamento do Grupo AB areias, as árvores já se estabeleceram e estão florescendo, frutificando e gerando sementes, o que é um fator de promoção da restauração florestal, atraindo assim insetos e animais que fazem a polinização e a dispersão de sementes, contribuindo para toda a cadeia ambiental”, conclui Sandra Maia.

Receba nossos conteúdos em primeira mão.