03/05/2024 00:55h

Com o resultado, o índice chega a 127.122 pontos

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A bolsa de valores brasileira começou esta sexta-feira (3) em alta de 0,97%, cotado a 127.122 pontos. O resultado é reflexo, por exemplo, de um clima de otimismo no mercado após o discurso, na última quarta-feira (1°), do presidente do banco central americano. 

A fala foi direcionada no sentido de sinalizar que não deve haver aumento na taxa de juros dos Estados Unidos

De um total de 85 ações do índice, somente 11 fecharam em baixa. Entre as maiores quedas estão as das ações da Weg (WEGE3) e do Bradesco (BBDC4), que tiverem recuo de 1,77% e 1,14%, respectivamente. Por outro lado, a CVC Brasil (CVCB3) subiu 12,44%. 

O volume total negociado na B3 foi de R$ 24,2 bilhões.

Os dados podem ser consultados no site da B3. 

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03/05/2024 00:44h

De acordo com a companhia Morningstar, o euro fechou em R$ 5,48

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A sexta-feira (3) começou com os preços do dólar e do euro comercial em queda. De acordo com as cotações da companhia Morningstar, o dólar comercial está cotado a R$ 5,11. 

Depois de atingir o maior nível em mais de um ano, a R$ 5,26, a moeda americana começou a se desvalorizar nas últimas sessões, ao apresentar um recuo de 1,53%. 

O resultado veio após um cenário de otimismo dos investidores com a reunião do banco central americano, nessa quarta-feira (1°). 

O clima também contribuiu para o resultado em relação ao euro, que terminou a última cotação em R$ 5,48. 

Os dados são da companhia Morningstar.


 

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03/05/2024 00:33h

Já o preço da carcaça suína especial apresentou redução — e a mercadoria é comercializada a R$ 9,38 em atacados da Grande São Paulo

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A cotação do boi gordo começou esta sexta-feira (3) em alta de 0,76% e o produto é negociado a R$ 231,10 no estado de São Paulo. 

Já em relação ao quilo do frango congelado, houve estabilidade de preços e o produto segue comercializado a R$ 7,13. O quilo do frango resfriado, por sua vez, teve queda de 0,14% no preço e a mercadoria é vendida a R$7,25. 

Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

O preço da carcaça suína especial também apresentou redução e a mercadoria é comercializada a R$ 9,38 em atacados da Grande São Paulo. Para o quilo do suíno vivo, houve tendência de alta em estados como Minas Gerais e Paraná. Já no Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina os preços foram mantidos.  

As informações são do Cepea. 
 

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03/05/2024 00:22h

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 0,31% e o produto é vendido a R$ 143,98

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Nesta sexta-feira (3), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.161,95, na cidade de São Paulo, após queda de 6,88%. Para o café robusta, houve redução de 9,55% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.026,35. Os valores se referem à saca de 60 quilos, preço líquido, à vista, para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 0,31% e o produto é vendido a R$ 143,98. No litoral paulista, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos aumentou 0,63%, com a mercadoria negociada a R$ 138,29.

Já a saca de 60 kg do milho apresentou redução de 0,64% no preço e é negociada a R$ 57,56 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.
 

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03/05/2024 00:09h

Para o trigo, no Paraná, houve alta de 0,44% no último fechamento — e o produto é vendido a R$ 1.296,48, por tonelada

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A saca de 60 quilos de soja custa R$ 125,14, nesta sexta-feira (3), em diferentes regiões do interior do Paraná. O resultado foi obtido após uma alta de 0,51% no preço do produto.

Já no litoral paranaense, a mercadoria é comercializada a R$ 129,95, após uma tendência de alta nos preços, que chegou 0,70% em Paranaguá. 

Para o trigo, no Paraná, houve alta de 0,44% no último fechamento, e o produto é vendido a R$ 1.296,48, por tonelada. 

No Rio Grande do Sul, o salto foi de 0,38% e o preço chegou a 1.233,22, por tonelada.

Os valores são do Cepea.

Reportagem, Sophia Stein
 

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03/05/2024 00:05h

Projeto promove o desenvolvimento de uma rede dedicada ao aproveitamento integral e racional dos recursos do arranjo produtivo de esmeralda e remineralizadores de Monte Santo

O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto), realiza pesquisa em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e as cooperativas de garimpeiros locais para o melhor aproveitamento das esmeraldas e remineralizadores de solos por meio do desenvolvimento dos arranjos produtivos locais (APL) na região de Monte Santo. O trabalho acontece após acordo firmado entre as partes no final de 2023 com o objetivo de fomentar as cadeias produtivas de esmeralda e remineralizadores de solos no município, atendendo ao ‘Projeto tecnologias, inovação e aprendizado coletivo’, que promove o desenvolvimento de uma rede dedicada ao aproveitamento integral e racional dos recursos do arranjo produtivo de esmeralda e remineralizadores de Monte Santo, coordenado pela professora doutora Suzi Huff Theodoro (UnB).

O geólogo da Diretoria de Geologia e Mineração da Ameto, Sanclever Freire Peixoto, conduziu a pesquisa que coletou amostras de rochas e minerais, os quais serão integrados a dados geológicos, geofísicos, altimétricos e imagens de satélite. “Visitamos vários garimpos legalizados, e constatamos em campo o potencial mineral para esmeraldas e de materiais que podem ser usados como pó de rocha para fertilizar o solo e aumentar a produtividade agrícola. Foi observada a ocorrência de outros minerais como rutilo (óxido de titânio), zircão (zirconita), sodalita, quartzo, dentre outros, importantes para a economia do Estado”, ressaltou o geólogo. Segundo o presidente da Ameto, general Marco Martin, a Agência tem trabalhado na interação com as universidades para promover um desenvolvimento equilibrado entre o progresso econômico, social e preservação ambiental.  “Estamos avançando em tecnologia, pesquisas e produtividade na região. Esse projeto possibilita a inovação e o desenvolvimento de soluções sustentáveis, ao explorar novas técnicas de extração, processamento e aproveitamento dos recursos minerais”, afirmou.

Nos últimos anos, o uso de pó de rocha no Brasil, os chamados remineralizadores de solos, tem crescido. A técnica da rochagem está sendo amplamente difundida e incorporada em meio aos agricultores, o que sinaliza para uma mudança de paradigma sobre aproveitamento econômico e sustentável dos recursos ambientais. Os remineralizadores de solos são insumos naturais ricos em macro e micronutrientes que servem para a fabricação de fertilizantes, corretivos da acidez do solo, dentre outras aplicações. Seu uso é uma alternativa às fontes convencionais de fertilização, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável da agricultura.

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Em relação às expectativas, o Índice de Expectativas teve sua segunda variação positiva consecutiva

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O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou um avanço de 5,1 pontos em abril, atingindo 95,5 pontos. Esse é o maior nível desde setembro de 2022, quando estava em 96,6 pontos. Ao considerar as médias móveis trimestrais, o índice aumentou pelo quinto mês seguido, em 1,7 ponto para 91,8 pontos. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).

Para o economista Cesar Bergo, a confiança aumentou sobretudo em função dos indicadores econômicos. “Temos visto queda da inflação, aumento da renda, manutenção do emprego e queda da taxa de juros. Tudo isso faz com que o consumo aumente, e isso estamos vendo na prática. Também a distribuição do 13º em duas etapas, agora em maio e junho, irriga a economia, melhora as condições de consumo e melhora essa confiança do empresário”, aponta.

O economista Luigi Mauri informa que em abril, observa-se que o nível da demanda atual está mais “interessante” para os lojistas da área de comércio. “A demanda era um problema relatado por eles como insuficiente, uma das principais queixas. E se observou que essa queixa não foi reportada em abril, teve uma melhoria do nível de demanda”, aponta.

Expectativas

O Índice de Expectativas registrou sua segunda variação positiva consecutiva, avançando 4,6 pontos e registrando 92,9 pontos em abril. Esse é o maior nível desde outubro de 2022, quando registrou 93,0 pontos.

Ambos os componentes do Índice de Expectativas apresentaram variações positivas no mês: o indicador relativo às perspectivas de vendas nos próximos três meses aumentou 5,5 pontos, alcançando 92,5 pontos, enquanto as expectativas sobre a trajetória dos negócios nos próximos seis meses avançaram 3,5 pontos, alcançando 93,4 pontos.

Para Mauri, a tendência é incerta para os próximos meses, mas mantém um tom otimista diante do aumento do rendimento das famílias e da confiança do consumidor.

“Essa expectativa futura também está fortemente atrelada aos juros no Brasil, que por sua vez, dependem do ponto de vista do Banco Central, do desempenho do dólar e da inflação. Essa confiança muito atrelada aos juros futuros pode estar um pouco incerta”, explica.

Ele destaca que o valor do dólar subiu, e que apesar da inflação ter apresentado um “bom” resultado na prévia com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em abril, ela está alta. 

Mauri ainda aponta que os juros são um fator importante para o desempenho do setor de comércio. por isso, é necessário estar atento a essa métrica para os próximos meses.

Leia mais:

Confiança no setor de serviços cai para 94,8 e recua 1 ponto em abril

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03/05/2024 00:02h

Novas oportunidades para vendas externas foram estabelecidas em 19 países, segundo Ministério da Agricultura e Pecuária

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A abertura de novos mercados internacionais para o agronegócio brasileiro aponta a capacidade de expansão do setor em vendas externas. No primeiro quadrimestre de 2024, o Brasil fez negócio com 19 países e estabeleceu 31 novas oportunidades comerciais. Com esse resultado, o país alcançou uma posição histórica, conforme levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Na avaliação do advogado especialista em direito agrário Francisco Torma, o desenvolvimento do agronegócio brasileiro é fundamental para tornar o cenário econômico do país mais saudável.

“A grande vantagem econômica está sempre vinculada e relacionada ao nosso saldo positivo na balança comercial. Então como o Brasil é um país que sempre tem um saldo positivo na sua balança comercial, ou seja, exporta mais do que importa, isso é fundamental para um incremento da nossa economia, para a boa saúde da nossa economia”, observa.

Torma acrescenta que, além de impulsionar a balança comercial, o agronegócio brasileiro consegue gerar mais empregos, mais desenvolvimento econômico e mais impostos recolhidos. 

“Certamente a gente quer esse tipo de situação dentro da nossa relação exportações e importações”, destaca.

Abertura de mercados

Os produtores comemoram esse resultado. Eles acreditam que entrar no mercado mundial é uma oportunidade, principalmente, para o pequeno produtor. “O impacto da abertura de mercados não chega apenas às grandes agroindústrias ou lavouras. A indústria finaliza algo que começa lá na região ribeirinha”, lembra Rafael Ferreira, diretor mercadológico da Petruz Fruity, empresa paraense que faz diversos produtos a partir do açaí. 

Rafael Ferreira lembra que os produtores de lugares distantes do país que compõem a cadeia se beneficiam com a internacionalização da produção. 

"Muitas vezes, por trás de um dia nosso de produção, tem centenas de famílias. Se tem muita família, tem renda sendo gerada todo dia, tem oportunidade, tem poder de compra, então isso é positivo para a gente, é positivo para a cadeia e, para agricultura familiar, com certeza, também é", avalia. 

O diretor mercadológico da Petruz Fruity também celebra a oportunidade de apresentar o seu produto no mercado externo.

“Entrar na cultura de consumo de açaí, para a gente é uma razão de muita felicidade. Não é ainda um mercado que está superaquecido, mas a gente sabe que estamos nos primeiros passos disso acontecer", ressalta.

Produtos em destaque

Desde o início do ano, o Brasil tem demonstrado um cenário otimista para diferentes produtos. Dados do Mapa revelam que o histórico das novas aberturas de mercado inclui não somente a exportação de produtos já consolidados – como carnes e soja – mas também uma variedade de outros itens como pescados, sementes, gelatina e colágeno, ovos, produtos derivados de reciclagem animal, açaí em pó, café verde, além de embriões e sêmen.

No quadro atual, advogado Francisco Torma destaca o bom desempenho da soja.

“Nós somos um país que exporta muito commodities, mas principalmente soja, e outras coisas também como carnes e outros tipos de grãos. Mas a nossa capacidade de exportação é muito vinculada ao produto soja”, explica. 

Mas ele acredita que é preciso ir além. “Quando nós temos um aumento dos produtos e dos países que sai dessa bilateralidade Brasil-China com a soja, isso é vantajoso para o produtor que consegue atingir novos mercados”, avalia.

Resultado histórico

O levantamento do Mapa revela que a cada quatro dias, um novo mercado foi aberto para o agro neste ano. Março foi o mês que liderou o período com dez novas aberturas em sete países, seguido por janeiro, que registrou nove mercados em cinco países. Fevereiro e abril completam a lista, com aberturas em sete e cinco mercados, distribuídos por seis e três países, respectivamente. 

De acordo com a pasta, as concessões sanitárias obtidas de cada país são feitas através de acordos com os requisitos sanitários e fitossanitários, permitindo a comercialização dos produtos agrícolas e o fortalecimento das parcerias.

Clique aqui para conferir a lista completa dos mercados abertos em 2024.
 

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03/05/2024 00:01h

Gestores que iniciaram mandatos em janeiro de 2021 encontraram situação oposta: prefeituras tinham saldo positivo de R$ 871 milhões. Três anos e meio depois, cenário é completamente diferente

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O rombo dos municípios brasileiros em fevereiro deste ano somava R$ 14,7 bilhões no acumulado de 12 meses, de acordo com o Banco Central. Em ano eleitoral, o déficit das prefeituras vem crescendo mês a mês, o que promete dificultar a vida dos gestores que tomarão posse em janeiro do ano que vem, avaliam especialistas. 

Em janeiro de 2021 — quando os atuais gestores iniciaram seus mandatos — os municípios estavam no azul. Eram R$ 871 milhões de superávit primário. Ou seja, diferença positiva entre receitas e despesas. De lá para cá, as contas das prefeituras derreteram. 

Para Vladimir Maciel, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a piora das contas municipais se deve a três motivos. Os dois primeiros têm a ver diretamente com a pandemia da Covid-19 e suas consequências: a queda de arrecadação das prefeituras com o Imposto sobre Serviços (ISS), em decorrência da diminuição da atividade econômica; e o aumento de gastos em saúde, assistência social e, em alguns casos, em subsídio às empresas de transporte público. 

"A receita cresceu menos do que a despesa desses anos para cá", diz. O terceiro motivo por trás do rombo nos cofres públicos é o aumento dos gastos visando o resultado das eleições de outubro, completa o pesquisador. 

"O terceiro e o começo do último ano de gestão tem um ciclo político da despesa pública. Se é para você fazer gastos para aumentar a popularidade do prefeito, atrair a população, você faz nesse período. As despesas aumentam em final de gestão, próximo à eleição, porque você tenta se reeleger ou fazer o candidato da situação", aponta. 

O especialista em orçamento público Cesar Lima diz que o déficit das prefeituras tem relação direta com o aumento dos gastos para o enfrentamento à pandemia, ao mesmo tempo em que houve queda de receitas. "Foi uma coisa realmente fora da curva. Um caso ou outro pode ser de má gestão, mas a maioria foi caso fortuito, por assim dizer", avalia. 

Consequências

Cesar diz que vai levar um tempo até que a situação melhore. "É uma coisa que vai demorar uns anos até que os gestores futuros possam desfazer o estrago que foi essa parada na atividade econômica", acredita. 

Vladimir Maciel diz que o primeiro ano de mandato dos gestores costuma ser dedicado ao ajuste das contas deixadas pelos antecessores, mas que o cenário tende a ser mais duro para os prefeitos eleitos este ano. 

"Essa conta está maior, o que significa que os prefeitos vão ter pouca margem de manobra para cumprir promessas de campanha. Os primeiros dois anos de mandato vão ser de ajuste fiscal, caso eles queiram entregar alguma obra mais no fim do mandato, alguma coisa de maior monta, porque nos dois primeiros anos não vai ter de onde tirar."

Busca por alívio

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 51% das cidades estavam com o caixa no vermelho ao fim do primeiro semestre de 2023. No mesmo período de 2022, apenas 7% se encontravam nessa situação. 

O pequeno crescimento da arrecadação frente à expansão generalizada do gasto público, em especial das despesas de custeio — para manutenção da máquina pública —, como o pagamento dos servidores e da Previdência, ajudam a explicar a mudança drástica nas contas municipais, segundo a CNM. 

À época, o cenário era pior nos municípios de pequeno porte, dos quais 53% registravam déficit primário, isto é, despesas maiores do que as receitas. Nos de médio e grande porte, esse percentual era de 38%. 

Em meio à crise, a CNM, a Frente Nacional de Prefeitos (CNM) e outras entidades municipalistas tentam convencer o Congresso Nacional e o governo federal a aprovar medidas que aliviem a situação. 

No ano passado, os parlamentares aprovaram, por exemplo, a diminuição de 20% para 8% da contribuição previdenciária sobre a folha de salário dos municípios de pequeno porte – medida que está suspensa após o ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin atender pedido do governo. 

Enquanto isso, tramita no Senado uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reabre o prazo para que os municípios parcelem dívidas com a Previdência Social. O texto permite às prefeituras inadimplentes parcelar em até 240 meses as dívidas previdenciárias que venceram até a data de promulgação da própria emenda constitucional. A PEC também define limites para a quitação de precatórios – dívidas do poder público com os contribuintes. 

Na última semana, a CNM começou a coletar assinaturas para que uma emenda à PEC seja apreciada no Senado. Trata-se de um artigo que determina que a alíquota de contribuição previdenciária sobre a folha seja de 14% para todos os municípios. Ou seja, aqueles que tiveram a tributação diminuída de 20% para 8%, pagariam 14%, mesmo patamar para aqueles que continuam pagando 20% atualmente. 

Prefeito de Guaratuba (PR), Roberto Justus diz que o município tem regime próprio de contribuição para a Previdência. A alíquota é de 14%, assim como aquela que a CNM propõe para as cidades que estão no regime geral — que hoje contribuem com 8% ou 20%. Segundo ele, isso foi fundamental para equilibrar as contas da prefeitura. 

"Se a gente já fez uma reforma da previdência aqui em Guaratuba para definir 14% como o ideal para o nosso regime próprio, é evidente que vou entender que esses 14% para todos os municípios seriam ideais. Eu consegui equilibrar minhas contas. Estou com déficit zero. Essa ideia da emenda vai contribuir bastante", avalia Justus, que também é diretor de Relações Institucionais e Políticas da Associação dos Municípios do Paraná (AMP). 

Emenda propõe alíquota previdenciária de 14% para todos os municípios

Procad/Suas: municípios receberão valor mínimo de R$ 12 mil para manutenção de programas de assistência social

Recurso extra do Fundeb: R$ 579,7 milhões distribuídos a estados e municípios

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02/05/2024 20:03h

“Nossa equipe já está em campo e outros técnicos vão chegar hoje para garantir agilidade na aprovação dos planos de trabalho dos municípios”, disse o ministro Waldez Góes

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Em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou, nesta quinta-feira (2), de reunião com o presidente Lula sobre as ações de apoio ao estado afetado pela chuva. Também participaram da reunião outros ministros, prefeitos e o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff.

 O presidente prestou solidariedade ao povo gaúcho e aos familiares das vítimas. Lula também garantiu o compromisso de todos os ministros para minimizar o sofrimento causado pelo desastre. “O Governo Federal não vai poupar esforços para ajudar o Rio Grande do Sul, vamos trabalhar arduamente e estamos à disposição do estado. Não vamos permitir que falte recursos para o reparo dos danos causados pela chuva”, ressaltou Lula.

Prioridade: salvar vidas

O presidente destacou ainda a importância da atuação do governo em uma única base. “Vamos concentrar os dados em apenas um ponto, um único comando, para evitar informações truncadas. Reforço que, neste primeiro momento, salvar vidas é a nossa prioridade. Depois, temos que fazer uma avaliação dos dados e, a partir disso, buscar recursos. Não vai faltar esforço para cuidar da saúde, alimentação e transporte da população afetada”, acrescentou.

O ministro Waldez Góes ressaltou o trabalho dos técnicos da Defesa Civil Nacional no estado. “Nossa equipe está em campo e outros técnicos vão chegar hoje para ajudar e garantir agilidade na aprovação dos planos de trabalho dos municípios, o que vai dar velocidade aos processos”, disse o ministro, reforçando a permanência do secretário Wolnei Wolff no estado.

Até a publicação desta matéria, foram registradas 13 mortes, 10.211 pessoas desalojadas e 149 municípios afetados. Nenhum decreto federal de situação de emergência foi publicado até o momento.

Apoio operacional

Nesta quinta-feira (2), uma nova reunião do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil será realizada com agências federais para discutir as novas condições meteorológicas, o trabalho das equipes em campo e outras ações de resposta ao desastre.

Técnicos do Grupo de Apoio a Desastres (Gade), da Defesa Civil Nacional, estão no Rio Grande do Sul para atuar nos locais mais atingidos pela chuva. A equipe do Gade trabalha em conjunto com as defesas civis municipais e estadual, para acelerar os processos de solicitação e liberação de recursos federais para ações de socorro e assistência humanitária.

Fonte: MIDR

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