Data de publicação: 10 de Fevereiro de 2021, 11:40h, Atualizado em: 10 de Fevereiro de 2021, 12:38h
No Rio de Janeiro, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) terá que apresentar relatório detalhado sobre metodologia usada para analisar os parâmetros de gosto e odor da água distribuída pela empresa na capital.
A determinação partiu da juíza da 8ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Alessandra Peixoto. A magistrada concedeu liminar em resposta à ação aberta em 2020 pela Defensoria Pública do Rio e o Ministério Público.
Na época, havia um pedido para que a Cedae regularizasse o fornecimento de água no município, após os problemas com a substância geosmina, que começaram no início do ano passado. A população reclamava da qualidade da água, que chegava com mau cheiro e gosto de terra.
Pela decisão da juíza, a companhia deve entregar os relatórios das ouvidorias sobre falta d’água e sua potabilidade.
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Os documentos são posteriores à falta de abastecimento, que voltaram a afetar os consumidores no fim do ano passado. O problema estaria relacionado a uma operação de reparo da Elevatória do Lameirão, na zona oeste do Rio, que causou falhas no fornecimento.
De acordo com a Cedae, até o momento a companhia “não foi intimada a respeito da decisão mencionada” e destacou que “todos os esclarecimentos serão prestados em juízo dentro do prazo estabelecido”.