Foto: Arquivo CNA
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Pecuaristas usam novas tecnologias para atingir “boi padrão China”; saiba mais

Produtores de proteína animal estão adotando novas formas de criar o gado para aproveitar crescimento das exportações

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O primeiro semestre do ano mostrou que as exportações de proteína animal continuam crescendo, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. De janeiro a julho, os embarques de carne bovina in natura foram 17% superiores aos sete primeiros meses de 2019. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), isso representa um recorde. 

Os principais importadores da carne bovina brasileira foram China e Hong Kong, que representaram 57% das exportações do setor. Para aproveitar essa tendência, os pecuaristas brasileiros precisam adotar novas tecnologias para produzir o chamado “boi padrão China.” Em linhas gerais, são animais de até 30 meses de idade e livres de doenças e restrições veterinárias. 

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A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo já vem auxiliando produtores rurais a produzir gados mais jovens e bem terminados. A tecnologia foi desenvolvida pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), em Colina, no interior paulista, e prioriza a produção de um gado de 21 arrobas em até 24 meses, quando normalmente os pecuaristas brasileiros levam três anos para produzir animais de 18 arrobas. 

Entre as etapas da produção, estão a forma de desmame e de engorda, até que o animal atinja o padrão adequado. 

O conceito desenvolvido pela pesquisa paulista é adotado nas principais regiões produtoras de gado de corte brasileiras, como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Pará e Rondônia.

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