Foto: Agência Brasil
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Para suprir demanda na saúde, FIEP já distribuiu mais de 23 mil máscaras no Paraná

Equipamentos de proteção são produzidos em quatro unidades do SENAI, em parceria com indústrias e instituições; 16 respiradores já foram recuperados

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Visando contribuir no combate à pandemia do coronavírus no Brasil, a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) já distribuiu 23 mil máscaras voltadas para uso de profissionais de saúde que atuam na linha de frente em hospitais do estado.

O modelo desenvolvido pela FIEP é o da máscara facial (face shield), que conta com uma proteção de plástico transparente à frente do rosto. Os equipamentos são produzidos em parceria com empresas da área de gestão de plástico e que possuem impressora 3D. A distribuição ocorre através da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil.

“Os recursos são oriundos do próprio SENAI. Temos muitos voluntários também. A equipe do Exército está nos ajudando gratuitamente na produção. A rede toda custeia essa produção de maneira própria”, explica o gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Sistema FIEP, Fabrício Lopes.

As máscaras são fabricadas em quatro unidades: no FabLab da Indústria de Curitiba; no Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Metalmecânica de Maringá e nas Faculdades da Indústria de São José dos Pinhais e Londrina.

Na capital, empresas da região fabricam os suportes das máscaras, que são entregues à equipe do SENAI. Por sua vez, a entidade fabrica os visores com acetato e separa os kits para entrega a profissionais de saúde. No IST em Metalmecânica de Maringá, a produção dos suportes é feita na própria unidade, mas os visores estão sendo fornecidos por parceiros. Já nas Faculdades da Indústria em São José dos Pinhais e Londrina estão produzindo os suportes por meio de impressão 3D.

A capital e outros 20 municípios já receberam as máscaras produzidas pela FIEP, entre eles Colombo, Quatro Barras e Mandirituba. 
Respiradores

Além dos equipamentos de proteção individual, as equipes da FIEP também trabalham na manutenção de respiradores, em ação encabeçada pelo SENAI em todo o país.

No Paraná, há dois pontos de reparo desses aparelhos, um em Maringá e o outro em Curitiba. Até o momento, as unidades da FIEP já receberam 75 equipamentos, dos quais 16 já foram devolvidos e estão aptos para serem utilizados. 



“A manutenção é baseada em um protocolo que foi desenvolvido em conjunto com a Anvisa, tanto para proteger os técnicos que estão realizando a manutenção, além dos voluntários, e garantir que o respirador volte para o hospital na condição adequada de atender os pacientes”, reforça Fabrício Lopes.

Qualquer hospital de Curitiba e demais regiões que tenha algum equipamento como esse e que precise de conserto pode solicitar o serviço por meio do e-mail inovação@sistemafiep.org.br. 
 

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