Foto: Arquivo/CNI
Foto: Arquivo/CNI

MACAPÁ: Presidente do Senado e ministro Osmar Terra visitam barco-escola do SENAI nesta sexta (12)

Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirma que o projeto possibilita acesso à educação e melhoria da qualidade de vida a comunidades ribeirinhas da região Norte

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Na manhã desta sexta-feira (12), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, fazem uma visita ao barco Samaúma, escola SENAI que atende às comunidades ribeirinhas da Amazônia Legal e oferece ensino profissional de qualidade.

Inaugurado em 2014, o barco-escola Samaúma II já passou por 65 municípios da região Norte e, pela primeira vez, passará dois meses em Macapá, podendo atender cerca de 400 alunos até setembro.

Os interessados podem se matricular em 13 cursos gratuitos: Confeiteiro Industrial, Padeiro, Eletricista de Comandos Elétricos, Eletricista Instalador Residencial, Pedreiro, Mecânico de Manutenção de Máquina Industrial, Mecânico de Motocicleta, Mecânico de Motores a Diesel, Operador de Microcomputador, Reparador de Aparelho Doméstico de Refrigeração, Reparador de Condicionador de Ar, Modista Costureiro e Agente de Gestão de Resíduos Sólidos.

Para Alcolumbre, o serviço prestado pelo SENAI é fundamental para estimular a economia do Amapá e dos demais estados do Norte. “As dificuldades de acesso em nosso estado são imensas e, muitas vezes, os rios não facilitam o acesso a todos ao conhecimento. Me sinto gratificado em prestigiar o projeto barco-escola, o Samaúma II, ancorado em Macapá desde a semana passada, e possibilitar que centenas de pessoas da região Norte do meu País tenham acesso à educação e melhorem, através de uma nova profissão, a qualidade de vida”, afirma o parlamentar.

As duas embarcações que se deslocam pela região amazônica são equipadas com quatro salas de aula e sete laboratórios. Ao todo, mais de 60 mil pessoas foram capacitadas nos últimos 40 anos. Entre elas está Inácia de Queiroz, moradora de Itapiranga (AM). Mesmo trabalhando como cozinheira em uma escola da cidade, com o salário mínimo que ganhava não conseguia ‘segurar as pontas’ dentro de casa.

Com o curso que fez na área de alimentação no barco-escola, Inácia aprendeu a empreender. “Eu não tinha condições de sair daqui, porque eu poderia ir lá em Manaus e aprofundar meus conhecimentos, mas a condição de sair do interior para ir para uma cidade grande é muito diferente. Então, como eles vieram aqui, eles trouxeram uma oportunidade para nós de viver, uma oportunidade de renda melhor”, conta Inácia, que consegue pagar as contas de casa e ainda enviar o sustento para a filha que mora em Manaus.

Para o coordenador do Samaúma II, José Ozéias, as comunidades mais isoladas precisam de qualificação e dependem do barco-escola. “Quem se interessa pelos cursos quer mudar a qualidade de vida, quer ter a oportunidade de ter uma profissão. Quem recebe o diploma vai longe e se torna um grande profissional”, garante. 
 

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