A falta de transição entre os governos, assim como a demora na aprovação do termo de compromisso e no repasse dos recursos federais estão entre os motivos que, na avaliação de prefeitos de Goiás, mais impactam na continuidade das obras. A conclusão foi estabelecida durante uma reunião da equipe do Programa Integrado para Retomada de Obras (Destrava), juntamente com gestores de 27 cidades do estado.
O encontro foi realizado para que se pudesse entender as principais causas que levam à paralisação de tantas obras no Brasil. Goiás foi escolhido para receber inicialmente o Programa e desenvolver projetos e modelos que também possam ser aplicados em outras Unidades da Federação.
Na avaliação do secretário do TCU em Goiás, coordenador do Fórum goiano de Combate à Corrupção (Focco) e do Destrava no estado, André Acevedo, o encontro foi produtivo e conseguiu aproximar as partes que apresentarão soluções para destravar as obras paralisadas ou em atraso. Segundo ele, agora o estado tem “subsídios que que irão ajudar a traçar as novas estratégias do Destrava em Goiás”.
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A oficina contou com a participação de representantes dos órgãos envolvidos no processo de execução das obras públicas, como o FNDE, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público de Goiás, o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).