Foto: Divulgação
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Casos de dengue na microrregião de Campinas (SP) reforçam a necessidade de combate ao Aedes aegypti

16 cidades que compõem essa área somam mais de 4 mil casos, apenas de dengue, de janeiro a fevereiro deste ano

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As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Zika e chikungunya, ainda causam preocupação entre a população dos municípios da microrregião de Campinas, no noroeste de São Paulo. De acordo com dados mais atualizados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, 16 cidades que compõem essa área somam mais de 4 mil casos, apenas de dengue, de janeiro a fevereiro deste ano. As localidades mais afetadas são Campinas, Hortolândia e Santa Bárbara d'Oeste, que juntas, respondem por mais de 2.700 casos notificados da doença.

O coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, destaca que cada cidadão deve cooperar e eliminar os focos dentro de casa, incluído áreas externas, como quintais. A preocupação é válida, segundo Said, porque mais de 80% dos criadouros do mosquito se encontram dentro das residências. 

“O poder público desenvolve ações regulares a cada dois meses, com as visitas domiciliares. Mas, o mosquito pode completar o ciclo de reprodução até o inseto adulto, em dez dias. Então, convidamos a população para participar, efetivamente, para reduzir os criadouros dentro de seus domicílios. Então, é importante estar atento às caixas d'água, à limpeza das calhas, a armazenar adequadamente itens que estão nos quintais, como garrafas e latas”, orienta.

O estado de São Paulo registrou 19 mortes em decorrência da dengue em 2020, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em março. Em relação à chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes, o estado teve 391 casos prováveis notificados. Já a Zika é responsável por 131 ocorrências entre os paulistas. 

Apesar de a quantidade de casos registrados de chikungunya e Zika ser relativamente menor que a de dengue, o diretor do Departamento de Imunizações da Secretaria de Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda, ressalta que a evolução dessas doenças pode causar maiores complicações.

“O vírus da chikungunya, assim como o da Zika, apresenta impacto importante. O da chikungunya pode evoluir para formas crônicas. Ou seja, o paciente pode manter sintomatologia de dor por um bom tempo, e isso não é comum na dengue e nem na Zika. Já o vírus da Zika, que tivemos uma circulação menor este ano, mas que também gera um impacto importante, principalmente para as gestantes”, explica.

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.
 

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