LOC.: Com a chegada das férias escolares, surge também uma preocupação para os pais: o tempo que as crianças passam conectadas à internet. Por isso, é preciso se atentar a alguns comportamentos que podem significar riscos para os filhos, como passar muito tempo trancado no quarto e irritabilidade excessiva, por exemplo. O especialista em direito digital, Frank Ned Santa Cruz, explica que é fundamental prestar atenção a possíveis abordagens de pessoas com perfis falsos que podem oferecer riscos aos pequenos.
TEC./SONORA: Frank Ned Santa Cruz, especialista em direito digital.
"A dica mais importante é que os pais precisam estar atentos ao comportamento das crianças na internet. Quando você pega um tablet, um smartphone, um computador, conectado a internet e coloca na mão de uma criança, você está colocando ela dentro de uma rua digital, que só no Brasil, tem mais de 108 milhões de pessoas conectadas. No mundo, são 3 bilhões de pessoas conectadas."
LOC.: O estudante Dimitri Jereissati, de 16 anos, morreu há três anos, no Ceará, depois de participar de um desafio que consiste em provocar um desmaio por sufocamento, estimulado por milhares de vídeos na internet. O caso fez o pai dele, Demétrio Jereissati, criar um instituto, chamado DimiCuida, para tentar prevenir os efeitos desse tipo de brincadeira.
TEC./SONORA: Demétrio Jereissati, fundador do Instituto DimiCuida.
"A gente não tem aqui nenhuma campanha contra provedor, contra Internet ou nenhuma campanha contra nada nem contra ninguém. O que a gente tem é um alerta a um mundo que está entrando em nossas casas sem pedir licença, e atinge, alcançando nossos filhos de dois, três, quatro anos e daí para frente."
LOC.: Dicas e recomendações sobre o assunto podem ser encontrados nos sites canaldeajuda.org.br e no www.institutodimicuida.org.br.
Reportagem, Cintia Moreira.
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