Acre continua em estado de risco para Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti

Falta de manutenção e cuidados são a principal causa de infestação

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O estado do Acre teve 7.693 casos suspeitos de dengue, em 2019, e o Índice de Infestação Predial, para cada grupo de 100 mil habitantes, ultrapassa 870 casos. No índice que avalia a infestação predial do mosquito transmissor, em uma escala de 0 a 6, o Acre aparece em situação de risco, com avalição de 5,1. 

Os dados mostram que a população do estado precisa, em 2020, realizar o quanto antes ações de prevenção e combate a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. É o que ressalta a Supervisora de Ações em Combate ao mosquito da Divisão de Vigilância Ambiental do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Saúde do Acre, Érica Rodrigues. 

“Porque a gente entra com a propaganda, entra com a informação, mas quem dá continuidade nas ações é a população”.
O órgão de saúde capacita profissionais e supervisiona as ações de cada município. Em 2019, foram intensificadas as visitas aos municípios e ações devem se repetir novamente este ano.  

O funcionário público Rafael Bezerra, morador de Rio Branco, teve dengue duas vezes. Ele conta que os sintomas e efeitos da doença foram acentuados na segunda vez, em comparação com a primeira, comprovando o grau de intensificação da dengue em casos recorrentes, que pode, inclusive, levar a morte. 

Rafael Bezerra, funcionário público de 31 anos em Rio Branco, no bairro Sobral. 

“Suspeitei que seria dengue porque estava tendo bastante casos na cidade. O médico já tratou como dengue. A gente coletou sangue, né. Sete dias depois, confirmou”.

Vale lembrar que a melhor prevenção é evitar a proliferação do mosquito. Este ano, a população precisa cuidar da água armazenada, que pode se tornar possíveis criadouros, em diversas formas, seja vasos de plantas, galões, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção, por exemplo. Até mesmo tampas de garrafas, que são recipientes pequenos, podem virar um lugar para que o inseto se prolifere. 

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.

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