Foto: MDR/divulgação
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No primeiro semestre, governo repassou R$ 533,5 mi para cidades atingidas por desastres naturais

Desse total, R$ 207,3 milhões foram utilizados por 248 cidades e estados em ações de atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública danificada

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O Governo Federal repassou, no primeiro semestre, R$ 207,3 milhões a 248 cidades brasileiras atingidas por desastres naturais. Os recursos foram usados no atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública danificada.

A maior parte desses recursos foi destinada ao Norte do país, que registrou graves inundações por conta das cheias nos rios. Os estados da região receberam mais de R$ 90 milhões. O repasse foi usado principalmente na compra de cestas básicas, colchões e itens de limpeza e dormitório, além de aluguel de barcos e lanchas para atender a população atingida.

Um dos estados mais afetados foi o Amazonas. Em maio, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, e mais quatro técnicos da área estiveram no estado para agilizar processos de solicitação de reconhecimento de situação de emergência e apoiar ações de resposta e atendimento à população afetada. 

O Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR, também liberou,  no primeiro semestre, mais de R$ 320 milhões para a Operação Carro Pipa. Realizada em parceria com o Exército brasileiro, a iniciativa leva água potável para cidades do semiárido nordestino. No total, mais de 280 cidades foram atendidas.

Nos próximos meses, a preocupação são os estados do Sudeste e Sul, como explica o coronel Alexandre Lucas, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil.

"Vamos nos preparar para os desastres do segundo semestre, sobretudo aqueles decorrentes das chuvas, nos estados do Sudeste, que começa em outubro no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e na Região Sul."

A Defesa Civil Nacional também emitiu no 1º semestre mais de 10 mil alertas de desastres naturais, que geraram quase quinhentos milhões de mensagens à população. A maior parte das comunicações foi por ocorrência de chuvas intensas. 

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