LOC: Aumento da pressão arterial, envelhecimento dos vasos e aumento do risco de arritmias e infarto são algumas consequências de uma noite mal dormida. Em 19 de março, o Dia do Sono, a Sociedade Brasileira de Cardiologia chama atenção para o fato de que dois terços da população adulta brasileira apresenta prejuízos na qualidade do sono. A incidência na população jovem é ainda mais frequente. As consequências de uma noite mal dormida podem alterar o dia a dia da pessoa.
Ronaldo Barros conta que não tem dormido bem. Ele diz que uma série de hábitos, como a ingestão de cafeína próximo ao horário de ir para a cama, e fatores externos como o estresse vem alterando essa rotina.
TEC/SONORA: Ronaldo Barros - Media Manager
“Eu, por exemplo, fico de mal humor, estressado, impaciente. Então, eu creio que o fato de eu não dormir bem atrapalha muitas coisas no dia a dia.”
LOC: Muito além de afetar o dia a dia, esse sono não restaurador pode estar relacionado a problemas cardiovasculares, como a indução de arritmias, aumento da pressão arterial e no risco de infartos e derrames. O sono desregulado ainda pode contribuir para o aparecimento do diabetes e alterações do colesterol, conforme explica o neurologista Marcelo Lobo.
TEC/SONORA: Marcelo Lobo - neurologista
“Os principais problemas de um sono de má qualidade tem haver com a memória, com a irritabilidade, humor e dificuldade, às vezes, de manejo de problemas clínicos como pressão alta, a glicemia, colesterol, hormônio de tireóide podem ser influenciados negativamente pela ausência de um sono de qualidade.”
LOC: A Sociedade Brasileira de Cardiologia garante que um sono precisa atender as necessidades de cada indivíduo para que ele se sinta confortável e descansado. Alguns pontos são importantes para garantir uma boa noite de sono, como uma rotina com horários bem estabelecidos, prática regular de atividade física e diminuição de usos de substâncias estimulantes, como a cafeína.
Reportagem, Rafaela Soares.