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LOC.: Em missão empresarial ao México, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil, o governo brasileiro, representantes da Confederação Nacional da Indústria, a CNI, e cerca de CENTO E CINQUINTA empresários discutiram a expansão das relações comerciais entre os países. Em 2024, o comércio bilateral alcançou mais de TREZE BILHÕES de dólares, com superávit brasileiro de aproximadamente DOIS BILHÕES de dólares.
Para a CNI, embora relevante, a parceria ainda está abaixo do seu potencial. A gerente de Promoção Comercial da entidade, Tatiana Farah, participou do encontro e elenca como prioridade a negociação de um acordo mercatório mais abrangente, especialmente nos eixos de segurança alimentar, complexo de saúde, tecnologia e serviços, segurança, transição energética e indústria.
TEC./SONORA: Tatiana Farah, gerente de Promoção Comercial da CNI
“Nós estamos falando de dois países que juntos representam 55% da economia da região, 52% da população, 66% do comércio e 64% do investimento estrangeiro direto.”
LOC.: Outro item da pauta bilateral foi a expansão dos itens contemplados pelo Acordo de Complementação Econômica, número CINQUINTA E TRÊS, que estabelece a eliminação ou redução de tarifas de importação para um universo de aproximadamente OITOCENTOS produtos, entre os quais frutas, legumes e minérios.
A estimativa do setor industrial é que um acordo mais amplo pode proporcionar um crescimento adicional de quase QUATORZE BILHÕES de dólares no PIB dos dois países. A gerente de Promoção Comercial da CNI, Tatiana Farah, aponta quais são os passos a serem seguidos para que o pacto saia do papel.
TEC./SONORA: Tatiana Farah, gerente de Promoção Comercial da CNI
“Cumprir e ampliar o acordo de reconhecimento mútuo de operadores econômicos autorizados, eliminar barreiras do comércio bilateral — e aí nós temos alguns setores específicos para os quais a gente precisa trabalhar —, e iniciar as negociações de um acordo de livre comércio entre Brasil e México.”
LOC.: Potencialmente, os setores aeroespacial, farmacêutico e agroexportador têm margem de expansão no âmbito bilateral, o que pode reduzir a forte dependência comercial dos dois países com Estados Unidos e China.
Reportagem, Tácido Rodrigues, narração Deborah Souza